Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente de Capela promove ação contra a brucelose bovina

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente em parceria com o Centro Comunitário de Serviço de Pintadas – CCSP, iniciou nesta terça-feira (12), uma ação de vacinação contra a Brucelose Bovina. Ação é o resultado de um ciclo de palestras informativas que foram realizadas por todo o município, ministrada pelo Veterinário do Município o Dr. Gregório, juntamente com a equipe do CCSP.

Durante as palestras foi verificado a existência de muitos animais que ainda não tomaram a vacina contra a doença, considerada hoje uma das mais temidas pelos produtores da nossa região, daí a necessidade de se realizar uma ação de combate a doença. Nesta terça-feira, Baixa do Cedro foi a primeira comunidade a receber a equipe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente e do CCSP, onde diversos animais foram vacinados contra a doença.

“ Com esta ação objetiva-se prevenir a brucelose bovina em nosso município. É obrigatória a vacinação de todas as fêmeas, entre 3 e 8 meses de idade, no entanto ainda não tinha sido feito um trabalho de capacitação e conscientização dos produtores do nosso município, como a realizada anteriormente a ação de vacinação. Iniciamos a vacinação em Baixa do cedro e pretendemos fazer em todas as comunidades, depende da procura dos produtores. É importante que os produtores que ainda não vacinaram seu rebanho, procurem a Secretaria para obter informações de como participar desta importante ação ”, disse o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico Erivan Santos.

Saiba mais sobre a doença:

A brucelose é uma doença infectocontagiosa crônica, que acomete diversas espécies de animais. A vacina visa o controle e erradicação desta doença em bovinos e bubalinos, que é causada pela espécie Brucella abortus.

A brucelose é uma zoonose, portanto, pode ser transmitida ao homem, inclusive por manuseio inadequado da vacina. Nos animais, a principal fonte de transmissão é representada pela vaca prenhe, que elimina grandes quantidades do agente por ocasião do aborto ou parto, contaminando pastagens, água, alimentos e fômites. Um animal pode também adquirir a doença apenas por cheirar fetos abortados, pois a bactéria também pode penetrar pelas mucosas do nariz e dos olhos. O tratamento para animais não é permitido, e todo animal com diagnóstico positivo deve ser eliminado com abate sanitário em matadouro frigorífico que possui inspeção sanitária ou com destruição e enterro do animal na propriedade.

Fonte:Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal