Como evitar explosões de caixas eletrônicos
Quase que diariamente, assistimos nos noticiários, sobre explosões de
caixas eletrônicos. Junto com esta ação de bandidos, outros problemas
acompanham isso. Geralmente estas ações são em cidades pequenas, sem
indústrias e sem uma economia aquecida. Portanto, a economia local fica
estagnada quando um incidente deste ocorre além da sensação de medo que a
população passa, onde até uma simples falta de energia apavora a todos.
O problema é que quando explodem os caixas eletrônicos, as agências
também ficam destruídas e durante este processo para reformar a agência,
a população fica desamparada já que na grande maioria das vezes é o
único caixa eletrônico da cidade, onde são realizados saques e
pagamentos de benefícios e programas do Governo Federal.
Ai eu te pergunto: o que fazer para resolver esta situação que hoje é
realidade em nosso país? Colocar escolta na frente de cada agência seria
além de muito caro, inviável. Deixar de colocar dinheiro nos caixas?
Seria um transtorno em enormes proporções, já que as cidades ficariam
economicamente “mais pobres”. Se houvesse uma política preventiva, não
seria mais eficaz?
Estive observando recentemente que, a maioria das explosões dos caixas
eletrônicos ocorre em cidades com menos de 30 mil habitantes, e os
caixas mais explodidos são de bancos privados, se um bandido desses for
desprovido de inteligência e explodir um caixa eletrônico de um banco
estatal, quem investiga a ação é a Policia Federal e não mais a policial
civil daquela localidade, ou seja, a chapa esquenta. Além disso, são
cidades onde geralmente tem apenas uma viatura, ou as vezes nenhuma.
Eu te pergunto: canso de ver que ao redor das agências, são colocadas
correntes, fechando as ruas, impedindo o direito de ir e vir dos
cidadãos, achando eles acorrentar os bancos estaria protegendo. Mas
geralmente depois das 15 horas, as correntes são retiradas, e a noite os
caixas são explodidos.
Mas, vem cá. Se houvesse uma segurança preventiva não seria melhor? Para
monitorar uma cidade pequena não é caro, comparado ao prejuízo que os
comerciantes locais levam, quando as agências ficam inoperantes. Colocar
sistema de câmeras nas entradas e saídas da cidade seria um “trocado”
em relação aos transtornos que as pequenas cidades sofrem, já que muitas
vezes as agências passam até seis meses sem funcionar. Isso faz com
que as pessoas se desloquem para as cidades vizinhas para sacar dinheiro
e aproveitar para fazer as suas compras por lá mesmo. Portanto caberia
para os comerciantes e os bancos se juntarem para monitorar as cidades.
Até a Prefeitura poderia entrar no embalo e ajudar, pois um bom prefeito
sabe o quando é ruim para seu município quando o dinheiro deixa de
circular.
Seria melhor prevenir, não é mesmo? Que bastasse entrar um carro
suspeito na cidade e uma abordagem simples fosse realizada, impediria
uma ação futura por parte dos bandidos.
Em uma pesquisa recente realizada por mim, utilizando os dados da
FEBRABAN, das cidades monitoradas, o índice de assaltos e explosões são
de apenas 6%, portanto minhas colocações possuem um pouco de respaldo,
não é,?
Verificação de documentos do veículo, motorista e integrantes do veículo
e um registro anotado com estes dados, com toda certeza se os abordados
forem bandidos, irão desistir da ação, pois sabem que foram vistos, e o
melhor, foram notados como estranhos na cidade alheia. Eu como um bom
cidadão não ficaria incomodado em ser abordado ao entrar em uma cidade.
Mas também, tem que saber abordar, não é?
Ficam aqui as minhas palavras que poderão ser bem aproveitadas por alguns e ignorada por outros.
Portanto, diante de tantas observações, criei um projeto de segurança
que poderia ser eficaz em pelo menos 90% das cidades, ao qual evitaria
explosões e assaltos a banco, uma profissão bastante rentável e fácil
para os bandidos.
Por Marcos Marinho | www.marcosmarinho.com
contato@marcosmarinho.com
Por Marcos Marinho | www.marcosmarinho.com
contato@marcosmarinho.com
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